quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O filosofar num mundo ideologizado

Estudei um livro do Pedrinho Guareschi que tratava das ideologias e dos métodos que as reproduziam, e o interessante foi perceber que a reprodução de um sistema opressivo pode estar camuflada pelo método mais “revolucionário” ou na organização que se preza combater a repressão.
Ora, entendemos que toda e qualquer forma de opressão pode e deve ser combatida, mas os meios que utilizamos devem ser eficazes, mas a escola parece estar sozinha neste combate e o inimigo parece ser invisível. Muito bem, como leciono filosofia é uma das minhas abordagens a apresentação de ideologias e de discutir e instrumentalizar os alunos.
A dificuldade é tão grande que paro de tratar do assunto quando percebo um conflito que pode atrapalhar o andamento da questão, pode-se entender como covardia, mas numa sala com adolescentes existe um limite e devemos manter a cordialidade o resto do ano. Mesmo que não se prolongue um questionamento não significa que morre por ai, muito pelo contrário, é a partir daí que o adolescente perceberá o problema.
A escola é para isso, discutir e levantar problemas, propor soluções junto com os jovens e estabelecer uma relação de companheirismo e reflexões e se não houver a possibilidade de aprofundar a questão, então será nas suas experiências que as respostas virão.
Vou dar apenas uma pitada de algumas ideologias: digo americano ou estadunidense? Pro nas cadeias há muitos pobres e uma raridade quando se prende um rico? Por que o governador de Santa Catarina e seu antecessor não estão nem ai com a educação, mas foram muito bem votados?
O próximo texto abordarei o método histórico-crítico e a abordagem de casuísticas.
Prof. Esp. Eliseu S. Lima

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